Why to Choose RedHood?

quinta-feira, 19 de março de 2009

Respirara, uma última vez, como o menino que fora e caminha, agora, como o homem que é... Andara pelas calçadas molhadas, insensivelmente. Calçadas de folhas secas e correntes arrastadas...

Com chinelo de couro, calça desbotada guardara na mochila mundos particulares; preservados de universos exteriores.

E o menino crescera entre dragões de concreto, cavalos de metal, com o coração amortecido por batidas abafadas.

E no espelho o rapaz se vê em todos os ângulos, mas foge das formas densas, foge de seu próprio olhar inquisidor, dos pedaços que não se juntam mais.

Ao despertar, ele se mostra cada vez mais forte, talvez...

Com brinco, piercing e tatoo Ele se mostra uma pintura Surreal.

Numa dança particular e nua, ele anda numa liberdade apenas sua.

O mundo permanecerá surdo, mas ele gritará, silenciosamente, para que o outro lado da ponte o escute...
E os batimentos continuarão.

Ele se vestirá, ao chover, com aquela jaqueta preta e não se perdoará por nada que perder...
pelo alguém!

O menino guerreiro, o homem rebelde, o rapaz artista que se confundem num quadro pintado a dois, três... com músicas , conversas e brilho no olhar, realmente, não se define. É uma categoria futura que passara...

Todos os dias, ele regava as flores, vestia a jaqueta ao chover, se odiava ao perder, dançava em seu show particular, lutava, cansava, desfalecia, morria










































...Ressuscitava

p.s: Para Mariana, pelas conversas boas, pelos planos de nos conhecermos "materialmente" falando, pelo ensaio de OMG (by Tatiana Del Toro), pelo desencontros, pelas músicas sugeridas, pelos gostos em comum, pelos gostos totalmente diferentes também (é mas não gosto de carne, fazer o quê né? Olha nem sou louco, ok ?!), pelas tantas outras coisas que se perdem na minha mente cotidiana.

créditos:
Carrie Underwood
*Don't Forget To Remenber Me
*Jesus Take The Wheel
Matt Giraud
*So Small
Adam Lamebrt
*Ring Of Fire
Dezarie
*Free Yourself
Kelly Clarkson (Sugestões - Mariana)
*Be Still
*Maybe
*Hear Me
*I Hate Myself For Losing You
*Sober

domingo, 8 de março de 2009

Benjamin, nunca quis compreender aquela limitação de entendimento adquirida pelos adultos.

Ria da própria mãe por achá-la tola demais e dizia para sua genitora com um ar de superioridade real...
- Júlia, como tu és tola! em tom baixo que apenas ele escutava.

Olhava a mãe regar as plantas com uma serva e ler livros entre borboletas como uma rainha.

O menino, como filho da própria, olhava tudo da sacada de um quarto que ficava no andar de cima, ele ao contrário da mãe não gostava de jardins e nem aproximava-se de borboletas conselheiras.

_Ele se bastava!_

O reino era só seu.

Ele falava com os pais, sempre em tom de ordens que estes não percebiam.

Benjamin tinha o olhar cansado, olhar de vento fino que te cerca por um instante e no seguinte te desespera e o leva a procurar mais brisa, deixando um calor insuportável.

Talvez por isso, Benjamin, se bastasse, por que para os outros bastava apenas imaginar que o tinham.

E o menino seguiu dando ordens despercebidas, sem borboletas conselheiras, sendo o que bastava para todos...

_com os seus olhos cansados de fina brisa_
Júlia, desde sempre, dava soluções às coisas (_problemas_) que eram recebidos aos risos pela mãe, ela sentia-se uma tola, logo ela, Dona de si e do mundo que habitava_e do mundo ela sabia e dos problemas também_.

Indignava-se por que a mãe a achava tola, mas ela não o era. Ela era uma égua selvagem que corria pela relva, entre espinhos que a cortavam sem dor.

O jardim era regado por sua mãe, função que Júlia a ordenara, silenciosamente. A genitora cumpria sua ordem, prazerosamente.

As borboletas eram suas conselheiras reais, conselhos que se perdiam entre silêncios que só se compreendiam através do bater desarmônico de asas, um bater lento e um pairar efêmero e desesperado.

Júlia, piscou os olhos, e voltou daquele pensamento que lhe dava sono. Voltou a reinar na solidão.
Levantou do jardim para dentro da casa, a panela no fogo nem foi percebida mas era constado.

Júlia seguiu dando ordens silenciosas à sua mãe, escutando os conselhos das borboletas, não vendo panelas, numa vida de rainha tola.
A mão morna tocou as costas, os lábios úmidos a minha nuca, estranhamento de tal temperatura, agradável para quem espera gelo se desfazer em chamas.

A descrença só aumenta com cada comportamento normal que se tem, cada susurro que se diz numa pequena cozinha, de paredes manchadas, de muita comida.

E depois tudo se perde no cotidiano de ruas lotadas e sala vazia.
A menina, de olhos pedintes, fixou em uma espera quase que suplicante no pai, a espera de uma resposta sem perguntas.

O pai debatera-se, convulsivamente, atrás de palavras lógicas e mascaradas que não afetasse a redoma em que criara a menina.

_suspiro da menina de olhos arregalados_

- Seus óculos estão sujos hoje, Bia! Setenciou o pai.

(Talvez, a gente possa fingir que vai se ver amanhã de novo... Só de brincadeira!)

Need an Invite?

Want to attend the wedding event? Be our guest, give us a message.

Nome E-mail * Mensagem *

Our Location