Why to Choose RedHood?

terça-feira, 22 de abril de 2008

A Flor

Crescera entre a exuberância, o perfume, a cor... Mas jamais as tivera.

A linha invisível que se enxergava a distanciava das outras, que orgulhosas de si mostravam todas as virtudes defeituosas.

A dor que sentia ao ferir a outra era - lhe quase que mortal, assim como o sofrimento de ver sua história ser arrancada quase que totalmente de si.

Uma história oportunista, mas uma história. A água era das outras, a terra era das outras, o sol era das outras, o céu era das outras, a vida era das outras, a história era das outras. Sendo que, a outra era ela e não as outras.

Crescia em caminhos tortuosos, em um espaço que não pertencia as demais, mas no qual ela era a intrusa.

A Fênix daninha, cheia de toda a maldade bondosa, prejudicava a todas as outras sem lhes causar nenhum mal, quase morrendo em uma vida que não tinha direito ao menos de morrer.


De repente, sentiu aquela sensação quente expandindo - se do meio de seus seios por entre suas víceras, gritaria ?! Não, nunca foi de sua personalidade chamar atenção. Ela prendia, comprimia aquilo dentro de si, tentava fazer daquilo uma espécie de ser cristalizado.
Pra quê? Aquele sentimento inútil de nada servira para ela até agora. Por quê? Por ser inútil ou por egoísmo próprio de querer o sofrimento só para si, eterna e brilhante mártir.
Lembrava - se que desde pequena sua mãe indagava inútil e repetidamente; por que prendia em si e para si tudo.
Egoísmo ou covardia? pensava. Covardia de dizer ao outro o que tinha dentro dela, toda a prazerosa dor sentida, medo de rejeiçao, mas não seria ela já adaptada ao sofrimento e ao prazer de tudo aquilo ?
O gelo, que abatia - se ali, queimava todas as veias e aquecia o teimoso músculo que batia e produzia mais dor.
Tudo muito escuro no quarto, mas tudo muito claro para si, como cartas óbvias colocadas na mesa como numa última conversa entre dois amigos para constatarem onde foi o erro. Porém, não houve erro, os nós são necessários.
De repente, sentiu que a sensação de outrora a qual queimava friamente dissipava - se e logo veio uma dor que não suportaria, não suportaria a ausência da dor tão amada. Essa dor chamada amor.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Brinquedo Quebrado...



A minha inveja gritante não me permite ficar calado...
Tenho inveja dos mais próximos e mais distantes de ti...
Das tuas desmedidas atenções às coisas e aos outros que não sejam Eu...
Das minhas procuras, não correspondidas, a ti...
Da tua superficialidade em tudo...
Não sei quem tu és...
Começo a acreditar que gosto mais de uma idéia que fiz de ti do que, realmente, tu és...
Mas em tudo lembro-me de ti..
No programa mórbido do domingo...
No texto escrito que tentando te esquecer, não propositalemente, te afirmo ainda mais em mim...
Qual pedido devo fazer?
Te ter ou te esquecer?
E tu estás tão distante de mim e eu tão perto de ti...
Penso em ti, como uma doação quase que diária...
O teu ar tem que ser meu...
As tuas palavras sejam referidas à mim...
O caminho errado deixa pra eles, o certo é nosso...
O ácido já corroeu tudo dentro de mim, nada mais é orgânico...
Sou uma boneco quebrado...
Um fantoche que tu manipulas...
Atenciosamente, te peço atenção...


Ass:Brinquedo Quebrado

sábado, 5 de abril de 2008

Amargor



Amargar a alma faz bem...
O dilúvio não vem...
A lama não será jamais resquício de qualquer Tempestade...
Nada a secar...
Nada a declarar...
Existiu tempos em que via a calma como solidão...
E ainda a vejo assim , mas a calma é melhor do que qualquer dor que não se dilui em sangue ...
Sangue que dei durante tempos, vezes doces, vezes amargos, vezes inocentes, vezes sensuais, vezes puros e muitas vezes venenosos...
Entreguei a vida e a recebi de volta mais despedaçada do que foi...
E no dia que me entregaram quis fugir de mim mesmo, mas não consegui ...
Olhei para o alto e o céu me acompanhava para onde fosse ...
O que sobrou de mim , afinal ?
O amargor de uma alma irreparável...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Um Móbile no Furacão


Paulinho Moska
Você diz que não me reconhece, que não sou o mesmo de ontem
E que tudo o que eu faço e falo não te satisfaz
Mas não percebe que quando eu mudo é porque
Estou vivendo cada segundo e você
Como se fosse uma eternidade a mais
Sou um móbile solto no furacão...
Qualquer calmaria me dá... solidão

Na última vez que troquei meu nome
Por um outro nome que não lembro mais
Tinha certeza: ninguém poderia me encontrar
Mas que ironia minha própria vida
Me trouxe de volta ao ponto departida
Como se eu nunca tivesse saído de lá

Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá... solidão

Quando a âncora do meu navio encosta no fundo, no chão
Imediatamente se acende o pavio e detona-se minha explosão
Que me ativa, me lança pra longe pra outros lugares, pra novos presentes
Ninguém me sente...
Somente eu posso saber o que me faz feliz
Sou um móbile solto no furacão
Qualquer calmaria me dá... solidão

Solidão...
***
Escrevendo em ateriscos, como sempre...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A Sutileza dos Fatos



Tudo começa com um piano tocando...
A música soa melancólica e breve...
As palavras suas são como farpas atravessando minha pele, clara, rosada e delicada...
E me deixa feridas na alma...
A voz suave da cantora ao invés de me acalmar me faz sentir mais dor e ver que tudo foi tão intenso , mas que acabou...
E o que mais dói é perceber que acabou ,em um folhetim onde tudo continua. E como continuar com uma dor insuportável e uma melancolia peculiar?
E a música repete, tornou-se divertido brincar com a dor enquanto ela não sara...
Mas quero que sare logo! Não vivo para isso...
Escutar a melodia é rever os últimos cinco minutos mais longos da minha vida.
E a melodia acaba e espero que leve consigo toda dor que tenho no corpo que um dia foi só teu, o corpo que te ofereci como oferenda no ritual que só pertenceu a mim e a ti...

A Razão Para Não Ceder À Angústia



Canso do tudo que quero , ele não entra na minha realidade...
Tento entrar nesse mundo, mas parece que ele está fechado, para outras tantas coisas...
E aí penso: Será que tudo o quero é tudo que preciso?
Há possibilidades, mas existem coisas elementarres e complementares...
Nunca serei inteiro, agora sou o que não fui a dois segundos, e o fui não é o que serei , nem ao menos o que seria...
A relatividade condiz com o que vivemos, mesmo não entendendo o que seria a própria relatividade...
O movimento não é completo, sempre existe a inércia em relação a algo...
Portanto nem todos são ativos ou vagabundos, completamente , e isso me conforta de alguma forma...
Tenho necessidade de produzir para não me afogar em angústias existenciais... Existo por que penso, pro que escrevo, por que movo o meu corpo ao meu favor...
Por que penso ao meu favor...
Falo sem precisar verbalizar o que digo...
Caminho sem precisar andar...
E isso tudo me constrói. Será que aquilo Tudo seria necessário , diante de tantas utilidades adquiridas sem ao menos precisar entra em um mundo que nãoé meu? Falei muito com minhas mãos mas nem sequer fui ouvido...


A vida transcede a si mesma, nos momentos em que descobrimos o que representamos pela ótica do outro, ótica errônea , em sua prórpia verdade...
O que somos não se externa. Somos um neologismo inconstante. Contituimo-nos de algo que não se aflora, mas que há dentro de uma existência ilimitada que não compreendemos.
Conhecemos a existência, porém não conhecemos o que somos, nem ao menos temos idéia do que somos...
A idéia antescede a sua própria existência...
Esse recorte de idéias constitui o tal desconhecido...
Dentro, chove com entusiasmo, onde corremos tristemente...
Andamos...
Chuva limpa as manchas que há tempos exitem, idéias de manchas...
Apenas manchas...
Tentamos...
Chuva inundante que os olhos teimam em escoar, inutilmente...
Nadamos em existências possíveis de idéias impossíveis...
Voamos na idéia de uma existência íntima tão desconhecida, minha, sua , nossa e de mais ninguém...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Birds



Composição: Kate Nash

She was waiting at the station
He was getting off the train
He didnt have a ticket so he had to bum through the barriers again.
Well the ticket inspector saw him rushing through
He said "girl you don't know how much I missed you but
We'd better run cos' I havent got the funds to pay this fine."
She said "fine."

Well so they ran out of the station and jumped onto a bus
With two of yesterdays travel cards and two bottles of Bud,
And he said "you look well nice."
Well she was wearing a skirt
And he thought she looked nice
And yeah, she didnt really care about anything else
Because she only wanted him to think that she looked nice,
And he did.

But he was looking at her, yeah all funny in the eye.
She said "come on boy tell me what your thinking,
Now dont be shy."
He said alright, "I'll try.
All the stars up in the sky and the leaves in the trees,
All the broken bits that make you jump up and grassy bits in between.
All the matter in the world is how much I like you."

She said "what?"
He said "let me try and explain again.

"Right, birds can fly so high, or they can shit on your head,
Yeah they can almost fly into your eye and make you feel so scared.
But when you look at them, and you see that they're beautiful,
That's how i feel about you.
Right birds can fly so high and they can shit on your head,
Yeah they can almost fly into your eye and make you feel well scared.
But when you look at them, and you see that they're beautiful,
That's how i feel about you.
Yeah thats how i feel about you."

She said "what?"
He said "you."
She said "what are you talking about?"
He said "you. "

Right birds can fly so high or they can shit on your head
Yeah they can almost fly into your eye and make you feel so scared.
But when you look at them, and you see that they're beautiful,
That's how i feel about you.
Right birds can fly so high or they can shit on your head,
Yeah they can almost fly into your eye and make you feel well scared.
But when you look at them, and you see that they're beautiful,
That's how i feel about you.
Right, thats how i feel about you.

She said "thanks, I like you too."
He said "cool."

●๋•Quando tudo borbulha dentro de nós e não sabemos quem somos , nem nossa própria definição , essa músicas falam por nós e por quem queremos... ●๋•

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