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sexta-feira, 17 de julho de 2009

A saga de João (O conto)

Ele sapateia com um pé firme e o outro dançante na areia quente, num ritmo de poeira, os olhos firmes marcam os indefinidos caminhos com sorriso aberto.

Ele se embrenha no sertão que está disposto a descobrir.

Ele de cor amarelo-bronze ver seu caminho composto de coro nordestino, de cheiro forte, de temperatura quente, de letras onduladas e carregadas em pronúncias.

João olhou pro horizonte onde avistou uma moça de pele morena, dançanado em suas curvas sinuosas.Inutilmente tentou falar. Saiu um respiro seco, apenas.

Correu para o horizonte acompanhado pelo coro nordestino de fortes gritos, ao menos o vento abrandava a loucura que estava aquele painel de cores secas, de verdes apagados de amarelos intensos e embaçados pelo calor.

João em um piscar de olhos perdeu a moça de olhar chamativo... Achou pó.

Voltou para casa pelo caminho mais florido que conhecia desde que se entendeu por gente. João, menino de hábitos solitários, mas que não o faziam alguém sozinho... As flautas que teimavam em tocar eram doces, múltiplos sabores... sabor nenhum.

João sabia o que era, na verdade sabia da sua existência para além de si, João era um em todos. Os seus desejos esbarravam onde a terra encontra o mar, ao esbarrar hesitavam, respiravam, estudavam e mergulhavam nos braços do misterioso Mar.

E a noite serena se anunciava sempre a surdina, de estrelas inocentes, de Lua cautelosa, sofrida e silenciada, só se ouvia o batuque seco do peito de João.

Em breve João dormiria com um embalo de Bandolim, com o sorriso no rosto, rugas em volta dos olhos, pensamentos ao relento, bondade nos lençóis, suspiros de quem procurou Maria, moça sinuosa que fugiu com Francisco depois da ciranda de Joaninha.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ela envolta em lençóis sinuosos, se espreguiça , num conforto de noite mal intecionada...
O concreto não toca os seus finos pés, o gelo nao esfria ou minimiza a graça da sua vívida pele.
Ela não é mais a menina de coisas soltas, é uma mulher de idéias compactadas, de palavras convictas e densas, que promove inundação no peito de quem percebe o seu susurro.

Ela é nua, e sua flor de pele é quente ... viva.
é esperta, de inteligência própria , de momentos de enganação.
mas é ela, em toda sua verdade... herança de ninguém, mérito apenas seu.

sozinha no mundo.

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