Why to Choose RedHood?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

♫ He drowns in his dreams
An exquisite extreme I know
He's as damned as he seems
More Heaven than a heart could hold ♫

Ele veio implacável como sempre.
Bagunçou toda a casa arrancando poucas lágrimas e muitas verdades.
E aquele Belo Desastre se formou!
Começou com palavras ásperas que foram amortecidas com uma calma que não esperava ter...
Tentou ajeitar o abajour do canto, porém ele já estava quebrado, demasiado tarde.
E tudo sucumbiu com um franzir de sobrancelhas e olhos e um apertar de boca que soou como um simples?: Que pena!
Merecia muito mais! Sim não se surpreendam merecia mais.
Preteriu os seus aos dos outros ...
Atropelou a si e concluiu que não se dissolve dois grupos antagônicos de uma mesma história.
Naqueles dias desleais... O melhor sempre foi se preservar!
Perdeu-se por ser tão dos outros... O seus dois minutos a sós, veio numa tarde nem quente nem fria... Um tanto dolorida!
Não queria sair dali com integridade, consciência, raridade, poesia... Apenas Bem... não seria pedir demais!
Forjou um escudo sem a espada, não queria correr o risco de naquele divino desastre se ferir ao perfurar quem quer que fosse.
Tomadas decisões necessárias e feito racionamentos, decidiu prender o pé ao solo ao menos até conseguir sair da vida real que estava vivendo.
Quis tanto gritar pela mãe, como quando criança, por estar preso em algo, mas certamente já era forte o suficiente para se recuperar de uma batalha que se travava com o mundo alheio.
Mas para que cadeados e correntes, esses são facilmente quebrados, os impactos mais fortes não são vistos... são desferidos e sentidos!
Permaneceu ali naquela tarde, não era mais aquele menino de cachinhos na cabeça que olhava sem pedir nada... Agora queria tudo.

♫ But he's so beautiful
He's such a beautiful disaster
And if I could hold on
Through the tears and the laughter
Would it be beautiful
Or just a beautiful disaster ♫

Obs.: O mundo não é perfeito nem tão menos as pessoas e isso me dar uma vontade irresistível de não desistir de ambos.

Aos...
Aos meus que magoei, decepcionei ou ao menos chateei...
Aos dos outros que privilegiei...
Aos meus por não escutarem meus pedidos de socorro...
Aos estranhos que me intimaram a conversas agradáveis em uma noite , um tanto fria...

À Pandora que me arrancou os melhoras sorrisos...


Enfim, a mim que não me deixo amargar...
Que o azedo escorra pelos olhos,
Mas que não permaneça no peito.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Estava cansado de sua verdade ser estruturada por "quases"... Mas o que ele fazia para ela deixa de ser uma quase vida ? Tudo ou nada ?

Meio termo seria um quase tudo ou um quase nada ...

Andou, olhando e passando o pé calçado de all star pelo meio fio de uma calçada que era ornamentada por um poste daqueles do início do século XX que dava todo um glamour francês ao local... ao menos àquela esquina sozinha , ele a habitava e a sua solidão se confundia com a do ambiente , quase que de faroeste...

Estava transitando entre tempos ... Tempos que vive , e que não viveu ...

Que coisa cinematográfica , viu que sua quase história , ou pensamento daria um bom drama , daqueles de chorar no final...

Cansou do quase , mas não partia para a ousadia... era tímido demais para tal insanidade...

Olhou para o poste de luz apagada ainda , afastou - se dele e de súbito pegou impulso e rodopiou segurado nele ... sentiu - se leve , ao menos dois segundos ou três , pisou no chão , pesou tudo novamente ...

Sentou no meio fio , encostou a cabeça na barra de metal e sentiu o sol quente na face , precisava de calor ... precisava transpirar ... esquentou-se como um réptil , elevou seus pensamentos metabólicos e partiu entre calçadas e vidraças da galeria.

Analisou o que ele amava fazer e o que não gostava de fazer ... o que dava-lhe prazer o que não lhe proporcionava tal sensação ... Naquilo tomava seu veneno monótono em doses homeopáticas, amargando a vida de um quase feliz ...


PS.:À Mariana e Gabih , que me deram possibilidades de vê-las ao menos em uma fração
de tempo no msn...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

[Olha pro monitor e ver sua introdução]
13h13min da tarde...
Sol entrando pela persiana da janela, mostrando a poeira quase que imperceptível presente na lente dos óculos velho, mas único que o faz enxergar as coisas prosaicas e necessárias...

[Noite anterior]
Depois da carga poética que recebeu dos “possíveis amantes” de Caio Fernando Abreu, ele ficou analisando Caio, se é que isso é possível... Analisou Clarice, mas já o tentara fazer a muito tempo atrás, inutilmente pensou...
Pensou na quantidade de coisas lidas por aqueles, na quantidade de coisas lidas por ele que aqueles sequer sabiam que existiam... O que seria mais valioso então...
Tentou não pesar riqueza, escrever naquele momento lhe bastava, escrever sem emoções, mão fria, pesada e cabeça mais pesada pensando nos estudos não concluídos, sequer começados...

[início]
Às 13h13min da tarde pensou em três pessoas costumava fazer isso quando os números se repetiam, porém só uma era a que ele queria, na verdade mentira para o pobre coração queria as três, mas uma florescia borboletas no seu estômago, ou poderia estar enganado quanto a isso.

[durante]
Ele estava confuso querendo escrever horas e não palavras, pessoas e não palavras... no final tudo é palavra pensou , secamente e pouco disposto em pensar outra coisa...

[antes, depois e agora]
Comprou cartões para pessoas queridas , mas pensou se os daria , preferiu guardar como prova de consideração que tinha por aquelas três, mas lembrou de seu discurso da tarde que o que vale é o que fica guardado na alma...
Pensou na quantidade de pessoas que levaria no bolso, bolsos cheios... bolsos ricos ... Talvez tais pessoas nem soubessem que eram tão importantes assim ... Mas as eram e não era euforia ele sabia que não... ou melhor sabia que sim ... que era verdadeiro e gratuito as sensações de bem-estar que tinha perto daquelas ...

[desfecho do que continua solto]
Saindo para procurar algo de prosaico e produtivo naquilo que não gostava de fazer mas era necessário no momento, esperando ligações ficou , as esperava , mas não as queria... esperando uma oportunidade boba para fugir de tudo e viver uma história fantasiada a tempos mas que ainda perdura ...

PS: Não tem mais o que entender disso aqui ... é o óbvio não procure poesia , não procure prosaicismo , nem descrição ... leia se estiver disposto de sair vazio ou cheio como entrou...

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