Why to Choose RedHood?

sábado, 23 de abril de 2011

Guarda-chuva de Olinda




Uma vez optei por mostrar todas as palavras e imagens que me eram um tanto distantes mas com as quais eu acreditei, um dia, que faria sentido para o mundo de borrões que eu quis para mim. Cores tantas, em tecido de renda, compondo um guarda-chuva de fitas cheias de floreios que lembra meu nordeste, de cor quente e agreste, sertaneja porque não dizer!
É no risco de exagerar que eu traço planos imagéticos, preso por essas paredes brancas, e em grama de forte verde, num clima úmido... que eu só sinto a saudade do meu que é quente, vital, de sangue pulsando nas entranhas dessa terra.
Eu de polaroide na mão procurando o atual nesse lugar... de universalidade regional onde o canto ecoa pelo vento que desemboca na beira do rio, onde a brisa espuma desenho de um carinho que só faz transbordar.

Transborda, transborda... até não caber mais nada do lado de fora, depois põe tudo par dentro de novo e espera o vento parar e começa a amar de novo o que sempre amou.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Desabafe? Que NA-DA


Old friend, why are you so shy?
Ain't like you to hold back or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
(Adele-Someone like you)

Eu, que fico procurando evidências torturantes que funcionem como dissipador de sonhos funcionais. Eu acho até alguns procedimentos que realizam o fato, mas nunca o consigo completamente, e isso porque tudo seria mais fácil se o sonho acabasse logo e mostrasse a realidade livre outra vez.
O sonho, que me prende sem asas. Não é pesadelo, veja bem, é um sonho. Um sonho que se constitui de sorrisos bons, de risos desmedidos, de beijos bem colocados e de conversas quase nunca entendidas em sua completude, mas isso é o que faz desse sonho consistente, o faz enganador para quem o vive.
E como todo sonho não sei em que momento ele começou, só sei que que me vi, já, dentro dele, com panos colocados, atores em postura correta, atores não... correria, eu, o risco de ser interpretado como um descrente dos indivíduos em sua verdade. Mas juro, que de vez em quando, me pergunto até onde vão determinadas verdades, até onde vai a minha inconsequência que se desespera com o coração aos pulos por perceber que a sobriedade bate a porta daqui a cinco minutos.
Só pode ser sonho, eu que sinto o tempo dilatando, a dor que entra de forma calma por entre meu corpo e o prazer fino que perpassa minha alma, e eu tento compreender esse casal que parece bem casado, mas que eu sempre questiono se não é apenas elemento do sonho.
Você, que permanece inalterado e que se mostra um em cada momento mais preciso, parece que as coisas estão sempre sob controle... e, confesso, parabéns, eu não sei o que faria com tanta mentirinha cor-de-rosa impregnando minha vida para conseguir alguns momentos de efemeridade.
O que concluo é apenas que os pés estão no coração, as mãos levantadas pro céu, não sei se rendo o meu peito ou se oro desesperadamente para que não chova mais e me faça lembrar você. O que finaliza isso tudo é saber que me dá uma vontade louca de dizer que "já deu"... mas que a minha covardia apenas sinaliza com fumaça "enfim, vai continuar"!!!

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