Why to Choose RedHood?

sábado, 30 de outubro de 2010

Pocket Full of Sunshine





"I got a pocket, got a pocket full of sunshine (...)
(...) Do what you want, but you're never gonna break me"
(Natasha Bendingfield)



Era uma espaço... um pequeno espaço, um espaço aconchegante, de paredes estofadas de vermelho, os panos brincavam de dançar de acordo com as pegadas deixadas pelo vento fino que preenchia o espaço, sempre um pequeno espaço. Mas isso era apenas ilustração, era alegoria, o que de fato importava eram as duas cabeças encostadas uma na outra, quase fundidas, onde os soluços eram ouvidos bem de pertinho, as lágrimas eram lamentos de um amor perdido, de um amor frutífero não cultivado, foi amor e não o era mais. Eles precisavam daquele momento. Eles precisavam resolver aquilo, e essa foi a forma que eles encontraram de sanar todos os desencontros da vida quase amorosa, o amor foi vivido de uma forma tão cheia de olhar, porém olhar apenas não basta, tocar é importante, sentir é importante, viver o amor em dilatação é essencial.
Mas eles nem chegaram a tentar, compreenderam que deveria ser apenas isso. Os corações estavam em estados diferentes vivendo uma mesma coisa. A vitrine parecia invisível a quem passava na rua, aquilo era tão particular que se fazia tão curioso, mas ninguém viu. As mãos circulavam a cabeça um do outro, elas nunca pareceram tão próximas, e de fato nunca estiveram, os cabelos nunca foram tão brilhosos e macios, com o leve cheiro de eucalipto e camomila.
E para terminar tudo, o choro não acabava... eles respiraram fundo e souberam que estavam unidos por aquele momento que foi a concretização de uma coisa abstrata que os deixara mais consistentes, eles se conheceriam apenas pelo olhar. Um olhar que não deixou dor para tras, apenas arrependimento de não terem se perdido na intensa força que existia nas pupilas escuras e claras que se condensavam num ser cada mais sem definição.

"There's this places that I go nnd nobody know
Where this river flow and I call it home

And there's no more lies in the darkness, there's light
And nobody cries there's only butterflies"

Mas eles sorriram depois de um tempo, todos sorriem. Todos aprendem, mais cedo ou mais tarde eles aprendem a sorrir(...)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sim, eu fiz um ritual para começar a escrever um post que não tem nada de uma busca poética, ele é por sinal pura carne, acho que puro sentimento, de uma forma bem escrachada, mal formatado e, certamente, cheio de erros. Mas bem o meu jeito interior de ser.
Foi um lampejo de bem-estar ver, sentir, chamar e tocar e foi a partir de tudo isso que eu percebi que eu cai no conto do vigário que eu contei a mim mesmo, um conto onde em mim não existia romantismo, utopia, nem ilusão e como eu fui bobo, porque o castelo de cartas marcadas foi derrubado de uma forma brusca.
Ah quero deixar claro a quem leia, que não gostaria de comentar acerca desse post outra vez, você pode até chegar e comentar que leu esse texto, mas não me peça explicações isso já é demais para mim, até eu mesmo tenho meus tabus, e eu quero isso bem esquecido e marcado nessa página, não se preocupe depois que eu escrever isso nem eu mesmo vou ler novamente, aqui é uma conversa e uma resolução de questão minha comigo mesmo.
Eu preciso lembrar que ser inesquecível não se faz em uma noite, em uma conversa, nem simplesmente por conversas onde o pensar pode ser feita de forma tão demorada. Eu tenho que lembrar que eu me deixo muito de lado para que possam viver algo melhor , todos os outros. Mas mesmo assim eu sou temporariamente feliz. Mas que tem felicidade permanente não é verdade? Acho que eu preciso um tanto dos outros para conseguir decidir coisas comigo mesmo.
Enfim, eu só queria que tudo estivesse mais perto do fim, e eu vi que hoje o começo do fim pode ter sido lançado e eu tenho certeza eu a partir de agora vou ser mais apaixonado pela vida que eu tenho, e mais seguro de quem sou e de onde estou. Mas eu desejo que a sorte esteja sempre por aqui, para que assim a gente possa arriscar tão mais.

sábado, 16 de outubro de 2010

"So call me , when you fall in love
So I can get on with my life"
(Call Me - Kelly Clarkson)

Compreender o quanto é sozinho, o rapaz compreende, isso é tão presente quanto o verbo recorrente. Mas mesmo assim ele não se liberta de tantas correntes presas às suas asas de Hermes. Mas perceba! Ele ali calado, seguindo em frente ao lado de tantos outros; e calado! Faz parte de todo o processo estar isolado, por momentos ínfimos que sejam.
Mas ele decide que quer tão mais, quer segurar mãos, sentar e ter entre suas pernas alguém deitado em seu colo. Mas nem tudo se resumo a amor no show dele. Ou melhor, tudo é amor, agora amor não se resume apenas a uma pessoa. O importante é que ele acha amor em toda pessoa, em toda brecha de sorriso que abre, escura, mas iluminada por algum ponto perto dali. Talvez esse ponto sejam seus olhos tão mais escuros que qualquer outra coisa.
Ele sempre lembra como diz a famosa frase de um escritor francês "l'essentiel est invisible pour les yeux". E como é! Ele procura isso dentro de si e dentro dos outros, fato que ele procura mais dentro de si, ele sabe que tem uma mina ali, prestes a explodir e mostrar muito mais que escombros.
Mas é difícil aquilo, ele é tão mais que ele mesmo. E onde para essa análise cíclica e desmedida? Ele sabe que ela não tem fim, ele pode mudar de peles tantas vezes ainda, e vai! Mas ele só não esquece que aquilo tudo tem que acabar no mesmo tempo e ritmo que a música que começou lá em cima.
Mas ele prossegue, tenha certeza, ele prossegue até você perdê-lo de vista quando ele dobrar aquela esquina ali de parede amarela e pegar a primeira condução que o leve para lá.

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