Why to Choose RedHood?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ele era tanto, uma combinação instável nesses tempos de clima frio. Mas ele mudara não recorria mais à sua cama de bordado laranja, não havia mais dor no peito ao acordar. De fato, ele era mais... ele era apenas um menino.
Todos souberam, ela era um menino. Todos viram, ele sentado no teto de sua casa, às cinco da tarde. Todos rezaram, era a partida de um anjo. A porta bateu, era o retorno de um menino. Mas todas noites ele cansou de pensar no dia em que o real sentir fosse fazê-lo sorrir.

Ele era tanto, um tanto mais, um bem maior... ele era apenas Amor.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


O insensato consome o momento, como a chama da vela de santo que bruxuleia nos últimos momentos de promessa. São olhos únicos que se fazem presentes em olhos estranhos, olhos diferentes... de brilho aquoso, de sentimento forte, de escuro denso, de foco perdido.
É um toque que não se quer fazer, de mão calejada que arrepia e inebria o momento de sussurro, é um ser jovem em corpo gasto, é um sorriso em lábios grossos e um pestanejar sonhador. Mas o que fixa no momento é que o amor sempre estará no peito de marias, joãos, antônios, franciscos, julias, cecilias, clarices, benjamins. Peitos inomináveis!
Um minuto de silêncio para sentir a cidade pulsar na madrugada de quarta-feira. O asfalto negro e compacto treme com os pneus gastos de um convencional vermelho que rola no fundo da estrada como mais um metal ambulante que se faz no meio da cidade de luzes foscas. E num quarto de duplex os movimentos de dedos no ar se fazem como um curtir de música, como um conhecer de alma e corpo, sem muitas histórias para contar pelo excesso de sensatez que se condensa no teto forrado de um branco pálido e sem histórias. Culpa do sensato!
E nós que poderíamos ter tido tudo, acabamos por perceber que temos até demais. Demais do que não queremos. Coisas supérfluas- bonecas rasgadas, seda como cortina, aparência perdida, cabelo ressecado, óculos arranhado, caneta comida, borracha borrada, violão de-sa-fi-na-do... cor-po-tor-to!
Lembranças esquecidas... logo, sem lembranças, porque lembranças jamais são esquecidas... Existe uma teoria controversa de que as lembrança que se vive sejam esquecidas, mas que as que se deseja viver pulam em carnaval dentro da carne quieta.
Existem três ângulos, seis vértices, dois olhos um infinito ar e é como se de repente o fogo se fizesse do nada consumindo o oxigênio farto que nasce, cresce, ameaça, dissipa e esfumaça. O assunto pode ser amor, amizade, leão, lobo, boneca rasgada, insensatez ou até mesmo excesso de sensatez. É tudo junto e misturado como vida que circula onde não se vê. É vida que dança, é balanço de cadeira de vó, é bordado de almofada e é tudo cena de uma grande peça, notas de uma grande orquestra. Maestro todos são, basta ordenar os movimentos desesperados no clímax que se faz a toda hora e morre na última nota.

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