"Um dia quando descobrir quem sou , talvez eu me sinta como o vento. O vento que não passa de vento, não passa da grandiosidade de tal limitação..."
Da colcha de retalhos , dos retratos falados que ficam impregandos em minha mente, da noção doentia que tenho da necessidade de viver, da visceralidade louca que tenho por falar, da sutileza que tenho ao construir a minha fortaleza, o meu castelo de areia.
Dos meus pensamentos soltos repletos da angústia de ver as pessoas e seus sinais fechado. Ah! E dos risos incontrolados de sinais verdes e de pessoas multicores.
De quando me sinto preso a convenções bobas, às situações falidas a séculos (amém!)
Da vontade doida de correr às cinco da manhã com amigos de juventude que não os tenho, num futuro de adultos em que eles estão comigo.
Do saudosismo de algo que não vivo.
Dos meus amendoados olhos cansados que não se fecham enquanto houver luz para ver e perfume para sentir.
Dos pulmões pintados de preto, onde o vermelho teima em predominar por entre a poluição do homem que não sente o que respira.
Experimentando de tudo um tanto, porque um pouco não serve de nada!
Eita que isso tudo não passa do devaneio de um menino sonhador, meu Deus! Que abre os braços pro céu, em cinema brasileiro, que não some jamais e que renasce a cada novo suspiro de vida!
(esperando a nova cena de a''parecer'')
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O Bordado aqui é bom...
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