Why to Choose RedHood?

sábado, 29 de novembro de 2008

Das Cartas a Mais íntima!

Resolvi escrever para mim mesma tudo que conclui , mas do qual por instantes ainda tenho dúvidas e as matenho em outros momentos adormecidas para ceder lugar a uma certeza estranha que me dar segurança e menos dor.

Dor, palavra muito forte , faz com que me sinta fraca, e isso é algo que não quero ser e de fato não sou, me desespero com a idéia de poder amargar com os baques que a vida quer me dar... porém procuro pular todas as rasteiras sem me deixar cair... apesar de as vezes quando distraída me derrubam do tripé... ou bipé.

Mas logo levanto como algum arranhão, mas não corro com lágrimas nos olhos pedindo socorro à mamãe, ela já tem problemas demais para se preocupar com mais uma ferida que logo sara.

Eu sou assim, meio dispersa, meio livre , um tanto presa ao chão, mas as vezes me permito, quando estou sozinha, voar por lugares que nunca vi que minha imaginação trapaceira me mostra como que estivesse pregando peças e surpresas em alguém que não a comanda, certamente!

Sei lá o pra quê dessa carta, a mais íntima, mas é fato que ela é escrita por mim neste momento que não faz sentido , mas mania da gente sempre procurar o pra quê e o por quê de tudo, as vezes a gente tem que deixar levar, isso serve para você Antônia.

Sim, Antônia sou eu , mas para quê se apresentar e explicar quem é Antônia se essa carta é escrita para mim e por mim? Lá vem eu de novo com essa de "pra quês"!

Estou enrolando demais gastanto a caneta do caderno de português e a folha que no final do ano fará falta no meu caderno.

Enfim, deixarei o desfecho para outra hora e revisarei, em outro momento, essa carta que logo logo vai embora , mamãe está me chamando agora , como sempre para me pedir algo que eu irei resmungar e mesmo assim farei a contragosto.

Beijos e tchau!

*as vezes é bom brincar de não ter compromisso*

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

♫ Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento ♫


Bolou entre pensamentos profundos e olhar vago , escuro , perdido, cego...
As distâncias diante de tais proximidades tornavam-se necessárias e não queria quebrar-se para depois se juntar por qualquer chão com folhas misturadas a si ...

tentou ter movimentos leves , como que num desenho inexpressivo , no qual só ele participava de sua dor e ternura, de se perder dentro de si, mesmo para achar quem verdadeiramente é ...

seus cachos loiros , perdidos com a idade e ondulados pelos pentes , se recolhiam como se acoar o máximo possível fosse o melhor a fazer ... o músculo se comprimia como que numa latência que fosse explodir num big-bang... mas não explodiria, por enquanto!

entre panos vermelhos e areias brancas deitou-se, sentiu o vento que falava ao seu ouvido coisas numa língua que não compreendia, numa língua suave, numa língua que lhe causava sono , numa língua de vento.

portanto, respirou profundamente e começou seu discurso:

"As coisas se perderam dentro de minha compreensão , essa sensação de inutilidade de mudez não me faz bem , portanto jogo as roupas fora, as cartas foras , esse jogo fora...

a minha pessoa está fora de tudo que envolva entrar por inteiro e sair em pedaços...

entrar em águas desconhecidas , negras , de bichos que me absorvem e me fazem mal , de uma pessoa que me traiu ao me deixar só!

de me deixar sangrar até explodir a última bolha de sangue que tinha dentro de mim...

portanto, sumo assim como cheguei e você permaneça aí onde estava e ficou.

[o silêncio fala por mim nesta noite, onde o batuque no peito me faz viver]"


♫ Veja bem além, destes fatos vis
Saiba: traições, são bem mais sutis ♫

domingo, 9 de novembro de 2008

As vezes me vem uma vontade teimosa de escrever...
Eu continuo escrevendo as palavras até elas terem sentido!

Eu falo sobre santos , rosários, orações...
Falo sobre escrever , angústias e felicidades...
Falo sobre mim , outros, de nada e de tudo...

Falo de segredos e os falo também, basta perceber por trás de que pedra eles se escondem.
Falo de visceralidade, de entrega, de fechar os olhos e no instante seguinte abrí-los e ver o velho um tanto mais novo, ver as antíteses que sem disfarce riem em nossa face como se fôssemos idiotas o suficiente para não compreendermos o que significa tudo aquilo ... e na verdade não compreendemos.

Falo do menino em sinais que com movimentos frenéticos faz malabares em troca de um metal sujo dado por quem nem sequer o vê , mas eu o vejo e nem sequer dou-lhes um metal daqueles , eu me sinto imundo para no instante seguinte não pensar mais nele e nem em como poderia ajudar aquele menino invisível/existente que ficou lá no sinal.

Eu gosto de falar de momentos que vivi por vidas.
Do meu interesse por algo que vivi e que sequer lembro.
Das minhas mentiras mais verdadeiras. Conclusão cruel: Até falando a verdade eu minto!


*Entende?

"Tambores bateram , um bolero começou e ele continuou ali, um bicho acoado , suas falas sumiram , chegaram ao outro porém escutadas não foram ...
Enquanto sujeito, jamais se acostumara a tantas irregularidades de cada indivíduo, não há vagas para choro, nem vela ... Mas para calúnias ?!
Pensou em rezar , mas era tarde demais...
Pensou em se reinventar , dessa vez melhor do que o que seria ... mas não pior do que já foi...
Silenciou... falou palavras indecifráveis... incoscientes ...
Um banjo soava ao longe ...
Levantou , ficou azul ... e sumiu."

mEus retalhos , minha Colcha

sábado, 8 de novembro de 2008

- E você, porque desvia o olhar?

(Porque eu tenho medo de altura. Tenho medo de cair para dentro de você. Há nos seus olhos castanhos certos desenhos que me lembram montanhas, cordilheiras vistas do alto, em miniatura. Então, eu desvio os meus olhos para amarrá-los em qualquer pedra no chão e me salvar do amor. Mas, hoje, não encontraram pedra. Encontraram flor. E eu me agarrei ás pétalas o mais que pude sem sequer perceber que estava plantada num desses abismos, dentro dos seus olhos.)

- Ah. Porque sou tímida.

(Rita Apoena)

*Esse início de noite me deixou um tanto que poético...
Apesar de eu falar um tanto mais ... Eu penso mais ainda , e infelizmente eu não consigo verbalizar tudo que desejo...
Quero esgotar as minhas conversas diárias e hoje isso foi um tanto inútil o que me deixou angustiado , quero conversas longuíssimas , onde as pessoas não tenham seus assuntos e pessoas paralelas...Nem eu tenha os meus

Lindo texto!

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