Resolvi escrever para mim mesma tudo que conclui , mas do qual por instantes ainda tenho dúvidas e as matenho em outros momentos adormecidas para ceder lugar a uma certeza estranha que me dar segurança e menos dor.
Dor, palavra muito forte , faz com que me sinta fraca, e isso é algo que não quero ser e de fato não sou, me desespero com a idéia de poder amargar com os baques que a vida quer me dar... porém procuro pular todas as rasteiras sem me deixar cair... apesar de as vezes quando distraída me derrubam do tripé... ou bipé.
Mas logo levanto como algum arranhão, mas não corro com lágrimas nos olhos pedindo socorro à mamãe, ela já tem problemas demais para se preocupar com mais uma ferida que logo sara.
Eu sou assim, meio dispersa, meio livre , um tanto presa ao chão, mas as vezes me permito, quando estou sozinha, voar por lugares que nunca vi que minha imaginação trapaceira me mostra como que estivesse pregando peças e surpresas em alguém que não a comanda, certamente!
Sei lá o pra quê dessa carta, a mais íntima, mas é fato que ela é escrita por mim neste momento que não faz sentido , mas mania da gente sempre procurar o pra quê e o por quê de tudo, as vezes a gente tem que deixar levar, isso serve para você Antônia.
Sim, Antônia sou eu , mas para quê se apresentar e explicar quem é Antônia se essa carta é escrita para mim e por mim? Lá vem eu de novo com essa de "pra quês"!
Estou enrolando demais gastanto a caneta do caderno de português e a folha que no final do ano fará falta no meu caderno.
Enfim, deixarei o desfecho para outra hora e revisarei, em outro momento, essa carta que logo logo vai embora , mamãe está me chamando agora , como sempre para me pedir algo que eu irei resmungar e mesmo assim farei a contragosto.
Beijos e tchau!
*as vezes é bom brincar de não ter compromisso*
sábado, 29 de novembro de 2008
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