Why to Choose RedHood?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Porquinho da Índia

(...) Meu bonito!!! Te amo, te amo... e é repetitivo, mas preciso te lembrar disso toda hora!

(...)Sim, lembre-me a cada novo algodão doce que se junta à forma geométrica mais linda que é nosso amor. Porque apenas ele e nele pode-se viver o sorriso mais encantador que personagem, em cinema brasileiro, consegue expressar. Sim! Isso é um filme de tantos atos e toda nova cena é clímax, efeito de câmera em mão, cena bem trabalhada, é uma giratória gigante, são duas crianças em roda gigante.
É ciranda de meia-noie, de quando te vejo descendo a ladeira da minha vida, desebocando no mar do meu coração. E amar não poderia ser diferente dessa martelada que se dá no meu peito, inconstatemente, não seria tão seco que não fosse a umidade dos meus olhos, ao sentir o vai-e-vem de uma vida una, uma vida dual, uma vida que é nossa. Pluralizada para se fazer singular.

domingo, 26 de junho de 2011

21

E para falar em saudade eu escrevi essa canção, canção sem melodia, canção em prosa que valseia como borboleta no ar de primavera. Saudade diferente, do tipo presente. Sentida pelo outro que está ali na sua frente sem o teu toque, seu o teu carinho, com palavras monossilábicas verbalizadas.
O jeito é escrever de menos quando se quer dizer tão mais.

p.s.: Esse bilhete depois de escrito me fez refletir que eu preciso me conhecer bem mais. Eu descobri que sou responsável por você. Constatação dentro de uma condução... que me encheu o peito de temor, mas de desejo de no fim de tudo achar seu sorriso estampado no seu rosto.

sábado, 23 de abril de 2011

Guarda-chuva de Olinda




Uma vez optei por mostrar todas as palavras e imagens que me eram um tanto distantes mas com as quais eu acreditei, um dia, que faria sentido para o mundo de borrões que eu quis para mim. Cores tantas, em tecido de renda, compondo um guarda-chuva de fitas cheias de floreios que lembra meu nordeste, de cor quente e agreste, sertaneja porque não dizer!
É no risco de exagerar que eu traço planos imagéticos, preso por essas paredes brancas, e em grama de forte verde, num clima úmido... que eu só sinto a saudade do meu que é quente, vital, de sangue pulsando nas entranhas dessa terra.
Eu de polaroide na mão procurando o atual nesse lugar... de universalidade regional onde o canto ecoa pelo vento que desemboca na beira do rio, onde a brisa espuma desenho de um carinho que só faz transbordar.

Transborda, transborda... até não caber mais nada do lado de fora, depois põe tudo par dentro de novo e espera o vento parar e começa a amar de novo o que sempre amou.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Desabafe? Que NA-DA


Old friend, why are you so shy?
Ain't like you to hold back or hide from the light
I hate to turn up out of the blue uninvited
But I couldn't stay away, I couldn't fight it
(Adele-Someone like you)

Eu, que fico procurando evidências torturantes que funcionem como dissipador de sonhos funcionais. Eu acho até alguns procedimentos que realizam o fato, mas nunca o consigo completamente, e isso porque tudo seria mais fácil se o sonho acabasse logo e mostrasse a realidade livre outra vez.
O sonho, que me prende sem asas. Não é pesadelo, veja bem, é um sonho. Um sonho que se constitui de sorrisos bons, de risos desmedidos, de beijos bem colocados e de conversas quase nunca entendidas em sua completude, mas isso é o que faz desse sonho consistente, o faz enganador para quem o vive.
E como todo sonho não sei em que momento ele começou, só sei que que me vi, já, dentro dele, com panos colocados, atores em postura correta, atores não... correria, eu, o risco de ser interpretado como um descrente dos indivíduos em sua verdade. Mas juro, que de vez em quando, me pergunto até onde vão determinadas verdades, até onde vai a minha inconsequência que se desespera com o coração aos pulos por perceber que a sobriedade bate a porta daqui a cinco minutos.
Só pode ser sonho, eu que sinto o tempo dilatando, a dor que entra de forma calma por entre meu corpo e o prazer fino que perpassa minha alma, e eu tento compreender esse casal que parece bem casado, mas que eu sempre questiono se não é apenas elemento do sonho.
Você, que permanece inalterado e que se mostra um em cada momento mais preciso, parece que as coisas estão sempre sob controle... e, confesso, parabéns, eu não sei o que faria com tanta mentirinha cor-de-rosa impregnando minha vida para conseguir alguns momentos de efemeridade.
O que concluo é apenas que os pés estão no coração, as mãos levantadas pro céu, não sei se rendo o meu peito ou se oro desesperadamente para que não chova mais e me faça lembrar você. O que finaliza isso tudo é saber que me dá uma vontade louca de dizer que "já deu"... mas que a minha covardia apenas sinaliza com fumaça "enfim, vai continuar"!!!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ele era tanto, uma combinação instável nesses tempos de clima frio. Mas ele mudara não recorria mais à sua cama de bordado laranja, não havia mais dor no peito ao acordar. De fato, ele era mais... ele era apenas um menino.
Todos souberam, ela era um menino. Todos viram, ele sentado no teto de sua casa, às cinco da tarde. Todos rezaram, era a partida de um anjo. A porta bateu, era o retorno de um menino. Mas todas noites ele cansou de pensar no dia em que o real sentir fosse fazê-lo sorrir.

Ele era tanto, um tanto mais, um bem maior... ele era apenas Amor.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


O insensato consome o momento, como a chama da vela de santo que bruxuleia nos últimos momentos de promessa. São olhos únicos que se fazem presentes em olhos estranhos, olhos diferentes... de brilho aquoso, de sentimento forte, de escuro denso, de foco perdido.
É um toque que não se quer fazer, de mão calejada que arrepia e inebria o momento de sussurro, é um ser jovem em corpo gasto, é um sorriso em lábios grossos e um pestanejar sonhador. Mas o que fixa no momento é que o amor sempre estará no peito de marias, joãos, antônios, franciscos, julias, cecilias, clarices, benjamins. Peitos inomináveis!
Um minuto de silêncio para sentir a cidade pulsar na madrugada de quarta-feira. O asfalto negro e compacto treme com os pneus gastos de um convencional vermelho que rola no fundo da estrada como mais um metal ambulante que se faz no meio da cidade de luzes foscas. E num quarto de duplex os movimentos de dedos no ar se fazem como um curtir de música, como um conhecer de alma e corpo, sem muitas histórias para contar pelo excesso de sensatez que se condensa no teto forrado de um branco pálido e sem histórias. Culpa do sensato!
E nós que poderíamos ter tido tudo, acabamos por perceber que temos até demais. Demais do que não queremos. Coisas supérfluas- bonecas rasgadas, seda como cortina, aparência perdida, cabelo ressecado, óculos arranhado, caneta comida, borracha borrada, violão de-sa-fi-na-do... cor-po-tor-to!
Lembranças esquecidas... logo, sem lembranças, porque lembranças jamais são esquecidas... Existe uma teoria controversa de que as lembrança que se vive sejam esquecidas, mas que as que se deseja viver pulam em carnaval dentro da carne quieta.
Existem três ângulos, seis vértices, dois olhos um infinito ar e é como se de repente o fogo se fizesse do nada consumindo o oxigênio farto que nasce, cresce, ameaça, dissipa e esfumaça. O assunto pode ser amor, amizade, leão, lobo, boneca rasgada, insensatez ou até mesmo excesso de sensatez. É tudo junto e misturado como vida que circula onde não se vê. É vida que dança, é balanço de cadeira de vó, é bordado de almofada e é tudo cena de uma grande peça, notas de uma grande orquestra. Maestro todos são, basta ordenar os movimentos desesperados no clímax que se faz a toda hora e morre na última nota.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O peito é cheio de cariño, não importa a quem, importa o que sente. Dentro de uma emaranhado sóbrio, o meu lógico é sem nexo, tendo em vista que eu nem escrevo para mim, mas para os outros dizerem que entenderam algo que no princípio nem era aquilo, mas aprimorou, criou forma e se é daquela forma; cameleônico como só as palavras podem ser, surpreendente como só a vida consegue se mostrar, monótono como todo dia de chuva que cai em Fortaleza, mas de uma autenticidade inabalável.
Eu brinco de ser sonhador, até porque sonhar é uma das minhas atividades mais gostosas, brincar de ser feliz, brincar de acreditar que o impossível é palpável e adaptável. E eu sorrio, sorrio, sorrio, inebriadamente. Até porque eu nem tenho pretensão de parar só porque tem gente me olhando por todos os lados esperando que eu caia dessa corda bamba num palco duro onde o baque será surdo e ninguém olhará para baixo, permanecerão olhando para cima como se o artista ainda estivesse lá fazendo o mais cuidadoso número de circo.

Vida é circo sim senhor! Quer ser equilibrista, palhaço ou mágico? Eu sei que enquanto não decido... eu me agarro nos lençóis suspensos, eles me protegem de todo o aconchego da terra firme.

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