Crescera entre a exuberância, o perfume, a cor... Mas jamais as tivera.
A linha invisível que se enxergava a distanciava das outras, que orgulhosas de si mostravam todas as virtudes defeituosas.
A dor que sentia ao ferir a outra era - lhe quase que mortal, assim como o sofrimento de ver sua história ser arrancada quase que totalmente de si.
Uma história oportunista, mas uma história. A água era das outras, a terra era das outras, o sol era das outras, o céu era das outras, a vida era das outras, a história era das outras. Sendo que, a outra era ela e não as outras.
Crescia em caminhos tortuosos, em um espaço que não pertencia as demais, mas no qual ela era a intrusa.
A Fênix daninha, cheia de toda a maldade bondosa, prejudicava a todas as outras sem lhes causar nenhum mal, quase morrendo em uma vida que não tinha direito ao menos de morrer.
terça-feira, 22 de abril de 2008
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