Ria da própria mãe por achá-la tola demais e dizia para sua genitora com um ar de superioridade real...
- Júlia, como tu és tola! em tom baixo que apenas ele escutava.
Olhava a mãe regar as plantas com uma serva e ler livros entre borboletas como uma rainha.
O menino, como filho da própria, olhava tudo da sacada de um quarto que ficava no andar de cima, ele ao contrário da mãe não gostava de jardins e nem aproximava-se de borboletas conselheiras.
_Ele se bastava!_
O reino era só seu.
Ele falava com os pais, sempre em tom de ordens que estes não percebiam.
Benjamin tinha o olhar cansado, olhar de vento fino que te cerca por um instante e no seguinte te desespera e o leva a procurar mais brisa, deixando um calor insuportável.
Talvez por isso, Benjamin, se bastasse, por que para os outros bastava apenas imaginar que o tinham.
E o menino seguiu dando ordens despercebidas, sem borboletas conselheiras, sendo o que bastava para todos...
_com os seus olhos cansados de fina brisa_
4 comentários:
Belo texto!
Seria auto-biográfico (autobiográfico?) ?
Percebo um certo ar de Benjamin em vc, mas sei que é só pose, seu poser.
Abraço.
Paulo.
muito lindo o teu texto
beijinhos =***
Retribuindo a visita. Adorei seu comentário e adorei seu texto!
Beeeijo
minha primeira vez por aqui. Gostei do texto! Muito bonito! ;D
inté mais.
Postar um comentário