Pequenas impressões de várias melodias
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Bate, rebate, vibra, vibrila. A moça dançarina apoiando-se em um pé só desfaz todos os nós de uma vida cheia de calos.
Entra nessa quadrilha de cordas bambas, vibrações frenéticas, graves e agudas...desesperada, milimetricamente perfeita.
Um fandago trágico.
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Caneta se põe à mesa, vida cigana se enlaça e se dissipa, desesperado suspirar se anuncia... Viver em silêncio é dolorido.
Falar de si poder ser indigno, imundo, injusto, parcial, alheio... sexual.
Calar a si pode ser perigoso, desejoso, racional, pessoal... amor próprio.
Movimentos calados em noites aturdidas de prazer inebriante - vontade cartomante de explorar.
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Isso é tango? Sim dos mais perdidos.
Sorriso esganecido, palavras sem sentido.
Movimento de um braço, moça de cor translúcida, cabelo grosso e castanho, vestido azul, descrição às avessas, foco embaçado.
Ponto final.
Cansaço suprimido.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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