Estar numa praia e querer tanto aquela conversa franca, com vento batendo no cabelo e brisa embaçando o grande óculos de sol, era apenas devaneio. O chapéu... já voara para longe a um bom tempo, voara desde aquela primeira brisa forte que perpassou nossas faces antes mesmo do primeiro pensamento chegar a ser expresso.
Aquele copo com coca pela metade, convidativo com um gelo perdido e uma rodela de limão sem charme, alegorizava aquele clima colorido, cores fortes, densidade e leveza no mesmo panorama.
- Nunca foi fácil! Você me disse.
Eu pensei por dois segundo e disse:
- Mas também nunca foi tão difícil, difícil na escala que meu peito explode em pedaços todas as manhãs ao acordar e em vinte quatro horas se junta, se cicatriza e me mostra que a dor alma-física é apenas uma maneira de mostrar que isso se consumou. Você sabe que eu nunca fui um lutador! Mas sabe que eu também nunca fui de dizer palavras inteiras, leia-me pelas meias palavras que solto.
A conversa terminara ali, sabíamos que não precisávamos de nada mais. Selei aquele fim com um beijo doce, eterno, acre, lacrimoso... querido!
sábado, 16 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário