De Manhã , correu para enterrar os pezinhos finos na areia, ele estava um tanto azul, um azul cintilante com ajuda do sol...
Caminhou, deixando os passos pequenos e efêmeros, marcas lavadas pelos braços sensíveis do Mar...
O vento levava e trazia-o, num vai-e-vem desordenado e ele com seu sorriso pequeno e infantil deixava-se levar pela brincadeira matinal de seu amigo cotidiano.
De tarde, banhou-se nas cachoeiras azuis, tornou-se um só com ela, mais saiu de lá um tanto que de outra cor, sem definição, os contra-tempos do próprio tempo já o faziam um tanto ofuscado, procurou uma cor mais morena, olhos mais castanhos, escritas mais leves...
Parou , exitou em desisitir da história, mas seguiu em frente...
De noite, vencido por tantas sensações boas e ruins ele já estava de cor misturada, sentou-se e esperou o vento que vem do sertão contar-lhe histórias para dormir, mas este chegou , rodeou-lhe como um agasalho e conversou um pouco até perder dentro de seus finos sonos, quase que imperceptíveis.
domingo, 15 de junho de 2008
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