Li Clarice até a pouco, copiei frases suas de bastante efeito sobre mim, ou será de efeito sobre todos os curioso como eu ? Que invadimos a mente, a vida, o sangue, o íntimo, o conflito de todos os conflituosos como nós, criados por ela. Talvez, atrás de respostas para os nossos próprios conflitos, ou atrás de um conflito para si, pois a ausência de conflito é o tal conflito do qual queremos fugir. Agora, tudo fica confuso, falta palavra, falta assunto, ou será que a falta de assunto tornou - se o próprio assunto, ou um conflito? Pensa, pensa, pensa... Oh, o que fazer?
Escrever e se sentir um tolo como me sinto, mas desse modo mostro o maior de todos os meus conflitos, escrever, e sentir a cria sair das entranhas dos meus pensamentos, ver a cria tão perfeita, tão igual, tão tal como ela é. E o mundo ?
Gostará ou não? Quero - la só para mim e ao mesmo tempo para o mundo, o medo de sofrer, de decepcionar - se, de jamais ter novamente outra cria tão pefeita e igual a essa. Medo de eu sofrer e não a cria...
Clarice me fez entender porquê somente agora escrevo, desculpe - me por estar sendo repetitivo, mas quem não o é ?
*Segundo Texto*
Sempre tive medo do ridículo, e escrever sempre foi a linha tênue que determina a minha escolha do menos ao invés do mais, pois como G.H eu achei que o mais me levaria ao outro lado da linha.
Escrever mexe comigo, desperta o melhor e o pior de mim, o orgulho de poder ousar e de me superar, mas também o de deixar - me a margem de tudo e de todos. A ousadia de ser julgado e a superação de ser marginalizado é cada suspiro e pensamento meu ao escrever cada traço gráfico que o punho permiti exteriorizar.
Escrever não tem porquê, escrevo e ponto. Olho, olho, olho... e o orgulho, a superação, a marginalização tudo vem de mim e para mim.
Não largo mais a cria , lambo, ajeito, esquento, alimento cada linha de suas formas e de repente todos a veêm, mas ela é tão minha nesse momento, mas é tão deles e eu me perco e perco a cria.
Ela jamis será tão perfeita como naquele primeiro instante, mas será tão imperfeita como agora.
domingo, 8 de junho de 2008
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3 comentários:
que lindo paul![qria escrever igual a vc ;D
leia drummond
hahaha
adorei
poste mais
Perfeito meu caro!
Principalmente:"...de atos distintos de fatos iguais"
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