Ela vê aquela torre erguida ali no alto, ela é firme no topo, tremida na base, ela é observada em cada detalhe pelos seus olhos ávidos de esquecer qualquer beijo intenso.
Ele simplesmente olha aqueles ornamentos azuis, em uma textura vermelha, bastante quente. Aquela textura é textura feita por tecido cardíaco, definitivamente!
Aquele rapaz, olha cada rosto presente, eles são tão iguais e ele manifesta compaixão, por outros eles manifesta desprezo, mas são poucos, a grande parte é bem indiferente.
Ele sai daquela sala, enxerga o mundo se estender em mil anos luz, se estender em frequentes buzinas, em frequentes luzes que se esvaziam no fundo daquela noite, surpreendente, inçosa, de um pano de fundo escuro e qualquer... ordinário para ser mais preciso.
Ele coloca a mochila nas costas, protege o peito com as alças, segura-as firme, parte com seus olhos mudos, parte com o coração cheio de consistência, ele parte sempre, sempre partindo, essa é sua sina. A menina de fios claros corre atrás, mas sem conseguir alcançá-lo... se perderam na linha de partida... esperando se encontrarem numa linha de chagada... ou num ponto inóspito no meio das catástrofes hilárias que fazem da vida bem mais vivente.
sexta-feira, 19 de março de 2010
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4 comentários:
amei o texto,só pra variar *-*
Adoooorei o texto, como eu disse tu tem alma de poetaaaaaa
elen
ô, que lindo, Paulim.
To cheia de textos tbm.
voltarei a bombar o blog =D
Desenhei teu texto enquanto lia.
=]
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