"Da janela vê-se o Corcovado, o Redentor, que lindo!"
(Maria Rita - Corcovado)
(Maria Rita - Corcovado)
O fato é que eu ia começar esse texto de outra forma, mas isso era outro texto não esse. Esse que se desenha em curvas sinuosas e misteriosas se faz litorâneo, aquela sol incidindo na ótica da lente, fazendo aparecer circulozinhos de tamanho gradativo. Isso é Copacabana, é Corcovado... é o menino redentor, o homem que olha às vezes a cidade perdida no meio de tanto cimento.
Isso é técnica de colagem ou algo parecido, porque o mesmo texto e não outro se vê em um apartamento, pés no azulejo frio, isso me lembra um texto de um amigo no nosso último ano de colégio, mas nem lembro mais o que ele escreveu, só sei que a professora adorou aquele detalhista e eu em mim guardei isso e o expresso agora, acho que quatro anos me fez maturar aquilo dentro de mim e o tornar algo próprio sem qualquer intertextualidade.
E aquele barraquinho ali ao lado como se vê?! A tv de 14 polegadas se faz interessante, imagens turvas, mal sinal, tudo faz menos sentido no meio daquele calor que todos na comunidade agradecem todos os dias por sentir.
E o menino de braços abertos, de olhos fechados e sorriso arreganhado vibra pelo que sobrou do céu.
1 comentários:
Maria, sempre Maria.
E outras tantas me inspirariam certamente. Engraçado como uma simples letra pode remeter a tanta coisa né, mah?
Cool :)
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