"The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love they leave me breathless
I can’t help feeling
We could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart and soul
And you played it
To the beat"
Saudade é um sentimento que não tem nome, é algo tão mais profundo, mais sangrento que a carne que nos constitui. Ela consegue ser o misto de corpo e alma, o misto entre o "eu" e o "você". Na verdade ela é o que nós somos, quando somos apenas um só. É quando fechamos portas atrás de nós mesmos e seguimos numa rua de clima frio e meu fios de cabelo percorrem o ar de uma forma tão comum - uma fotografia em preto & branco peça chave de uma ensaio de extremo conceito.
O sangue que escorre em meu corpo é o mais vermelho que pode jorrar do meus mais puro e íntimo ego. O ritmo de tudo se liga nas batidas do meu peito e nas notas perfeitas que saem da minha boca. Chegar até aqui e contar tudo que vivi seria maravilhoso, uma pena que não exista ninguém numa cadeira com uma xícara de café perguntando como foi o meu dia.
Descanso meus pés no meu tapete desgastado, a calça eu faço questão de não tirar, a blusa já despida, o suspiro incômodo de cansaço, o sorriso inexistente de alguém incomodado. Não se sentir bem em sua própria pele é coisa dos inquietos - sim e eu sou um perdido no milhares de tantos, formando um mosaico abstrato, pintado e pensado em milimétricos desenhos de azulejo quebrado.
1 comentários:
o inominável... Adorei seu espaço! Ja entrei! rs
Postar um comentário