Eu desejo desenhar a organicidade. Atenuar suas cores de pop art, quero mais construtivismo. Almejo um fio solto, indicador de boa textura, uma pele lisa, apontamento de seda inocente. Procuro fazer sentido, de uma forma enxuta, limpa, clara, concisa e, esteticamente, aceitável.
Isso é o que faço comigo mesmo, exigência particular, eu em primeiro, em tal caso não há segundas intenções ou terceiros envolvidos. É "desabafo meu...Eventualmente, quero é sorrir sozinho em neve, registrado em fotografia".
Descaradamente, me encaro como meu maior perigo. Alimento-me todos os dias, bem cedinho, de um veneno de doce engano. Cabe aqui o desejo por um bandolim! Questionamentos voam por entre plamas desfeitos - "porque um bandolim?" - A resposta é: Porque bandolim soa bem (visualizo uma imagem) ... Eu em terra minha, quente de sangue pulsante e um bandolim.
Diferenciadamente meu inho nunca quis ser piloto de avião, nem bombeiro, nem médico, nem professor, nem advogado; quis ser veterinário, ator, desenhista, artista plástico, sempre cineasta; é publicitário.
...Talvez por querer enganar - se com os próprios sonhos... talvez!
Não sei porque gosto de lobo, de vento, de lua, de chuva de Virgem de Guadalupe, da latinidade que corre em mim. Trabalho duro para ser comedido, jamais triste. Preservo minha paz, a meninez de mim. Preso por uma ideia corrida, preso pelo único em um texto, mas nunca o tenho, nunca!
Gosto de dormir no meu frio particular, vivo com todo mundo, pretendo ser alguém que eu perdi no início de mim e não consigo encontrar no futuro.
Eu só quero. Quero tanto!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
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