Why to Choose RedHood?

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

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Vestiu sua jaqueta preta de couro brilhante e sua calça jeans clara surrada, bagunçou o cabelo de fios perfeitos pretos e brilhantes como sua alma, inflou o peito de orgulho vibrilou o ventre de expectativas.
Essa noite seria crucial para si e para quem atravessasse seu caminho, decidira não ficar mais na inveja de quem estava vivendo. Preferia se fazer em mil cacos do que viver em vaso de porcelana persa que era.
Pediu a mais forte dose que havia naquele lugar iluminado por luzes psicodélicas, moveu o corpo numa batida que ele mesmo ditava, sentia queimar os olhares sobre si. Aquele amor ruim se anunciava em curvas fortes, olhos desenhados a lápis, cor parda, cabelo no lugar, sorriso de meia boca, a mão quenta lhe puxou, foi...
A ritmia cardíaca era a do chão tremido e sujo de poeira de uma imensidão que ali parecia estar em sua individualidade que pouco fazia sentido. E de fato, o que faz sentido?
Até o beijo sem definição - um misto de macio, de molhado, de áspero, de quente com extremidades frias, de olhos bem fechados que tudo viam, de uma imensidão que se fazia una, na infinitude de dois corpos. Ambos fadados a estarem em uma história trágica, mas de riso inebriado pelo prazer.

Objetos finos os perpassam e o enchem de todo o ser.

Era insano como aquilo era doentio, mas era o que tinha procurado por entre vidas. Era destrutivo, mas era ele. Era amor na sua forma mais feia e mais intensa, mais sanguinária. Era a realidade dizendo: Seja Bem-Vindo!

1 comentários:

mariana disse...

alguem ai ta apaaixonado? *.*
ow, amei o texto! o amor lhe é uma otima inspiraçãp :) gostei principalmente dessa parte 'Preferia se fazer em mil cacos do que viver em vaso de porcelana persa que era.' *-*
eh tao tu!
biiises

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